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O ontem já passou; o amanhã não chegou: que tal desfrutarmos do presente?
Como sabemos, a nossa vida ocorre em três tempos distintos: o passado, definido como o tempo que já passou; o futuro, definido como o tempo que ainda está por vir; e o presente, que significa o tempo chamado “agora”.
É natural, ou seja, faz parte da vida humana pensar no passado para aprender com ele ou para a solidificação da memória, assim como pensar no futuro com o intuito de se antecipar em algumas questões, fazer planejamentos para se alcançar metas e objetivos.
O problema começa quando a forma com que lidamos com os três tempos está em desequilíbrio e em quanto tempo vivemos no passado, no futuro e no presente.
É comum vermos como vivemos pensando no passado a fim de aprendermos com os erros para melhorarmos, ou ficamos presos ao ontem por não conseguirmos superar alguns acontecimentos pelos quais tivemos que passar. Quando não estamos nos ocupando com o passado, então passamos a direcionar as nossas energias para o futuro. Resta-nos, portanto, pouquíssima energia para o presente.
Pesquisas demonstram que vivemos a maior parte do tempo, isto é, 70%, no passado; 25% no futuro e apenas 5% no presente. O problema é que, enquanto estamos presos ao passado, tendemos a nos tornarmos depressivos, melancólicos. Pesquisadores afirmam que pessoas presas no passado ficam deprimidas, lamentando-se o tempo inteiro e tendem a se cercarem de negatividade. Esse grupo de pessoas tende a focar 80% do seu tempo no passado, 10% no futuro e 10% no momento presente. Focam em acontecimentos ruins do seu passado.
Já quando nos ocupamos do futuro, de forma excessiva, a tendência é que passaremos a ter os níveis de ansiedade acima do que é considerado adequado, gerando crises. Neste caso, temos uma crescente curva de pessoas extremamente ansiosas com pensamentos acelerados por viverem 55% do seu tempo no futuro, 25% no passado e 20% no momento presente.
Considerar o passado faz parte da vida humana, afinal, somos resultado das nossas vivências. Tanto os acontecimentos bons quanto os ruins, contribuíram para nos tornarmos quem somos. Entretanto, supervalorizar o que já passou é desperdiçar energia mental e física, é desprezar o único período do tempo que, de fato, está ao nosso alcance, isto é, o presente chamado hoje, o aqui e agora.
Na outra extremidade, temos quem diga que o "amanhã" não existe, pois, para ele chegar a existir, terá que se transformar em um "hoje". Assim sendo, por que gastar tanta energia com algo que nem sabemos se chegará a existir? Planejar o futuro é sinônimo de sabedoria, mas querer viver como se o amanhã já tivesse chegado é, ao contrário, insensatez.
Não viver no presente afeta diretamente a nossa saúde. Uma rápida pesquisa nos mostra o crescimento exponencial de pessoas esgotadas física e emocionalmente. As pessoas estão cada vez mais ansiosas e/ou deprimidas.
Deste modo, precisamos rever a nossa dinâmica de vida e aprendermos a desfrutar do "hoje", o qual, por ser uma dádiva, chama-se PRESENTE! A chave da virada é concentrar a maior parte do tempo no momento presente. O ideal é que passemos a viver 65% do nosso tempo no momento presente, 25% no futuro e apenas 10% no passado.
Aproveite cada segundo do hoje, ame e diga "eu te amo", aprecie as coisas que realmente importam na vida, contemple o belo, desfrute dos raios do sol, do canto dos pássaros, da brisa de cada novo amanhecer. Aprecie as flores, as árvores, ria mais, inclusive de si mesmo. Afinal, presente é para ser desfrutado!
Psi Wesley Lutero M. Da Silva
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